Combinação de antiangiogênico com osimertinibe em pacientes com mutação de resistência T790M do EGFR

O desafio em otimizar a eficácia dos inibidores de tirosina quinase do EGFR através de terapias combinadas tem mais um capítulo: o estudo West Japan Oncology Group 8715L, publicado recentemente no JAMA Oncology.

Este estudo randomizado de fase II selecionou pacientes com CPNPC avançado EGFR mutados, previamente expostos a inibidores de tirosina quinase do EGFR e com mutação de resistência T790M, para receberem osimertinibe associado a bevacizumabe ou somente osimertinibe. 

O objetivo primário, sobrevida livre de progressão, não foi superior com a combinação de osimertinibe e bevacizumabe quando comparado com osimertinibe em pacientes com resistência a inibidores de tirosina quinase do EGFR de primeira e segunda geração (9.4 meses vs 13.5 meses; HR 1.44; 80% CI, 1.00 -2.08; P = .20).

Apesar de dados recentes mostrarem sinergismo entre inibidores de tirosina quinase do EGFR e anti-angiogênicos no tratamento de primeira linha de pacientes com câncer de pulmão EGFR mutados, este não parece ser o caso no tratamento de segunda linha.   Este tema será discutido no 9º Simpósio Internacional de Câncer de Pulmão, evento virtual, nos dias 5 e 6 de Março. Inscrições gratuitas no site simposiopulmao.com.br

Referências

1. Akamatsu H, Toi Y, Hayashi H et al. Efficacy of Osimertinib Plus Bevacizumab vs Osimertinib in Patients With EGFR T790M-Mutated Non-Small Cell Lung Cancer Previously Treated With Epidermal Growth Factor Receptor-Tyrosine Kinase Inhibitor: West Japan Oncol

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